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terça-feira, 24 de novembro de 2015

CRAC fica para trás na preparação para o goianão 2016.

Texto: Ricardo Resende

Mais uma vez envolvido em um imbróglio político, o CRAC se vê atrasado em sua preparação para o campeonato goiano em relação aos seus concorrentes.

Como clube do interior que depende de prefeitura, aguarda o respaldo do poder público municipal para montar o elenco que vai disputar o certame estadual.

Na última quinta feira o presidente Helder Castro anunciou que vai continuar no clube até o fim de seu mandato e logo anunciou que com ele permanecerá o treinador Júlio Sérgio juntamente com sua comissão técnica formada por Paulo Massaro, auxiliar técnico, também renovou, como o treinador de goleiros Fábio Ramos e o preparador físico Hugo Campos.

Já estamos no fim de novembro e o clube até então não anunciou nenhum jogador. E a montagem do elenco tem que ter um olhar diferente, pois, o campeonato goiano é mais forte tecnicamente do que a série (D). Tem muitos jogadores que atuaram pelo clube na série (D) que não fica nem no banco no campeonato goiano.

Clubes como Aparecidense, Anápolis, Anapolina, Trindade, Goianésia já estão com seus treinadores e com elencos bem adiantados. 

E pra complicar o clube tem um problemão para resolver fora de campo, que é a penhora do estádio por dívidas trabalhistas. Não sei em que pé anda a execução da ação, mas o clube tinha 180 dias para pelo ao menos negociar a dívida. E para o campeonato goiano, todos os clubes participantes tem que apresentar certidão negativa de débitos para participar da competição.

Isso não é problema exclusivo do CRAC, mas de pelo ao menos oito equipes da primeira divisão goiana. Somente Goiás e Aparecidense estão em dias.

Aqui em Catalão o que da descrença no torcedor é a briga política para tomar o clube.

O clube tem uma dívida que beira os 5,5 milhões e já tem, segundo informações em torno de um milhão determinado para pagar na justiça. Mas como o tempo vai passando e nada é feito daqui a pouco esse valor milionário vai se tornar impagável e ai se o poder público municipal não enfiar mão no bolso o clube pode fechar as portas.

Vamos aguardar para ver o que vai ser feito com relação as dívidas, porque se não será em vão montar o time sem certidões negativas.

Helder Castro havia entregado o cargo por falta de apoio e por suposto bloqueio judicial de seus bens para pagar dívidas. Misteriosamente teve seus bens desbloqueados e voltou atrás em sua decisão para terminar o mandato.

Nos bastidores dizem que o outro lado da política catalana liderada por Adib Elias estava prontinho para assumir o clube e pediu para o atual prefeito entregar o clube, mas obteve não como resposta.

Enquanto eles brincam com o nome CRAC que é a paixão de milhares de catalanos, o torcedor vai se afastando e se enojando do futebol brasileiro que está em nítida decadência.

Futebol da depressão!

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